Sem saída, resta saber se o PSDB está disposto à autocrítica
O PSDB da Paraíba corre o risco de patinar mais uma vez e sobrar na curva.
Bastou um movimento simples no xadrez e João deixou a oposição sem rumo e sem candidato, visto que o próprio PSDB já havia declarado seu apoio a Romero em coletiva que não contou com a presença do ex-prefeito, diga-se de passagem.
Vele ressaltar que, importante aliado dos tucanos, o PSD de Romero já embarcou no governo através de Eva Gouveia, viúva do ex-deputado e ex-vice-governador Rômulo Gouveia e importante liderança campinense, causando chiadeira grande no ninho.
Com a decisão de Cássio praticamente certa de buscar voltar a tomar assento na Câmara do Deputados, ao que parece, caberá a Pedro a missão de assumir a cabeça da chapa oposicionista. Na atual conjuntura, não há outro nome com a mesma musculatura dentre as opções disponíveis.
A bem da verdade, os tucanos são a maior força política no campo das oposições no nosso estado, mas correm o sério risco de cometer os mesmos erros das últimas três eleições. E não adianta reclamar da vida, porque Ricardo foi uma cobra que Cássio criou para morde-lo quando renegou à candidatura de Cícero para apoiar o então prefeito da capital, em 2010. O resto da história, a Paraíba conhece bem.
Portanto, ou o PSDB se autoavalia e faz a autocrítica necessária buscando corrigir a rota ou senta e assiste ao vareio que o governador vai dar nas oposições em 2022, a preço de hoje sem um oponente à altura da disputa, pelo menos até o momento.
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