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Panta, Jane, o pombo no xadrez, a rainha da sofrência e o hino refugo: Pobre Santa Rita





E Santa Rita ganha mais um capítulo da tragicomédia em que se transformou a gestão de Emerson Panta, cuja promessa foi a de ser a mais “modernosa” e limpa de todas as que já existiram.


Com sua eterna pose de pombo, aquela mesma de peito estufado e que, se você o chama para jogar uma partida de xadrez, ele derruba as peças, obra no tabuleiro e ainda sai dizendo que ganhou o jogo, Panta não se deu conta, ao passar dos anos sob o total absolutismo e pessoalidade de um governo meia boca movido a muita maquiagem e propaganda cara, que a sua passagem pela prefeitura tem lhe servido apenas para colecionar denúncias de corrupção e de ridículos inexplicáveis aos olhos de quem o vê como alguém, de certa forma, até bem esclarecido, mas refém de um ego superestimado, o que revela existirem lacunas em uma eterna crise existencial.


Não obstante, e não poderia ser diferente, Jane, esposa do alcaide e, portanto, primeira-dama do município, talvez por razões diferentes demonstre o mesmo tipo de necessidade do marido e, por vezes, com seus problemas recorrentes de popularidade, tendão de Aquiles da deputada, acaba por forçar uma barra pesada ao buscar os holofotes e tentar se aproximar da população santarritense, que já mostrou sua rejeição na eleição de 2018.


Chamada na cidade de a nova ‘rainha da sofrência’, Jane debuta como compositora, co-autora de um hino que diz lançar como o hino da cidade, sem saber, talvez, que Santa Rita já possui um hino oficial desde o ano de 1973, que é amplamente conhecido dos munícipes e que é cantado pelos católicos na tradicional procissão de Santa Rita de Cássia, no dia 22 de maio, dia da padroeira.


O hino, cuja autoria e propositura foram do Dr. Franciso de Paula Melo Aguiar, vereador naquela legislatura, foi oficializado no Artigo 18 da Lei Municipal nº 496, de 24 de janeiro de 1973.


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Mas Emerson precisava, depois do fracasso de 2018 e com a iminência de nova derrota em 2022, conceder à sua jovem e vaidosa ’senhôura’, uma forma de eterniza-la nos anais da cidade, esquecendo o doutor que, além de já possuir um hino oficial, não foi ele quem chocou o ovo que deu origem ao nosso povoado nos idos de 1776. Santa Rita e o seu povo já existiam antes de 2017 e, com a graça de Deus, seguirão existindo depois de 31 de dezembro de 2024.


No afã de fazer brilhar uma estrela apagada, Panta acende o alerta ao criar mais uma cortina de fumaça, estando plenamente consciente que o meteoro se aproxima e que promete não deixar pedra sobre pedra.



O que diz Franciso Aguiar



Indagado pelo blog, Dr. Franciso conversou com este signatário e se mostrou tranquilo quanto à investida da gestão municipal em criar um novo hino para o município. Para ele, não há respeito por Santa Rita e a sua história. Também afirmou que não iria polemizar e que entrar nessa discussão seria se apequenar mais do que quem a propôs.


“Quem está no poder pode fazer as correções que achar que deve, inclusive, mudar o hino da cidade, oficializado desde 1973. Não vamos polemizar nem entrar nessa discussão, que é pequena. Entrar nela seria nos apequenar mais do que quem a propôs, porque não há respeito para com a cidade e a sua história. Torço pelo povo santarritense, pela sua prosperidade e que esteja sob as bençãos de Deus”, declarou Aguiar.

Sobre Manno Costa

Jornalista e radialista. Editor executivo do portal News Paraíba. Cursou Comunicação Social na UFPB. Iniciou sua carreira profissional em 1999.

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