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Ao que parece, para Panta, servidores de apoio da PMSR servem para dividir categoria, mas não são dignos da sua valorização humana e profissional

 


Fica cada vez mais clara a intenção de Panta quando resolveu, como por um milagre natalino, dividir o saldo residual do FUNDEB, destinado ao Magistério, com o pessoal de apoio da Prefeitura de Santa Rita. 


É evidente que o servidor de apoio tem e deve ter, o seu valor reconhecido, e há diversas formas de se fazer isso. Mas o que vimos no final do ano passado foi o acirramento entre categorias do mesmo serviço público, digladiando entre si, postas por Panta em uma arena, de onde só sai um lado vivo, como no Coliseu da Roma antiga, para satisfazer o anseio mórbido do imperador por sangue. O alheio, claro.


Enquanto punha amigos e colegas de uma jornada histórica para brigar por causa de dinheiro, o déspota dos canaviais assistira a tudo de camarote, muito provavelmente, rindo com a frieza que lhe é peculiar. 


Do lado dos servidores, nada mais lógico e compreensível, os servidores de apoio celebravam e reverenciavam aquele de quem recebiam o tal afago, nunca visto antes na história desta cidade. Ora, mas já pensou?


Pois bem. Chegada a hora de reconhecer direitos, após obedecer ao reajuste de 33,24% concedido pelo MEC ao Magistério, a próxima pauta é o apoio, a classe funcional que serviu a propositivos tão específicos e claros no final do ano passado. O mesmo servidor se apoio a quem Panta paga com um salário baseado no salário mínimo de 2016, de apenas (PASMEM) R$ 880,00.


Com uma ameaça de greve, o apoio, que ainda pleiteia a revisão das perdas salariais dos últimos cinco anos, e itens da pauta como adicional de periculosidade, insalubridade, dentre outros, sequer obteve da parte de Panta uma proposta. Uma conversa que seja, um aceno. Nada. Mas que serviu aos propósitos do prefeito quando da sua conveniência em difundir para conquistar. E assim segue a saga.


Para o prefeito, o servidor de apoio cumpriu com uma missão que, mesmo sem intenção de sê-lo, com sucesso.


Na hora do “venha a nós”, o desrespeito e o desprezo ao funcionalismo que imperam e marcam a era Panta em Santa Rita.


As pessoas precisam ficar atentas para não servirem de meras marionetes nas mãos do poder mal intencionado, afinal, de ótimas intenções, o inferno está cheio.


Crédito imagem: Reprodução/FaceBook

Sobre Manno Costa

Jornalista e radialista. Editor executivo do portal News Paraíba. Cursou Comunicação Social na UFPB. Iniciou sua carreira profissional em 1999.

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