ELEVOU O TOM: Em tom crítico, Jackson manda recado e avisa que a Câmara tem força, sim, para lançar candidato à prefeitura de Santa Rita

Citado como um dos nomes à sucessão do primo, Emerson, assim como o seu irmão, Luciano, o vereador e presidente da Câmara de Santa Rita, Jackson Albino, fez um discurso surpreendente e, em tom crítico à “gestão pública”, afirmou que a casa legislativa tem força, sim, para lançar um dos seus pares como candidato à prefeitura no produto ano.

“A Câmara Municipal tem mostrado que tem condições de ter representares da Casa no poder Executivo. Sabemos que tem problemas na Saúde, na Educaçao, em todo poder administrativo”, afirmou. 

Apesar das reiteradas tentativas de Luciano de se popularizar e ser aquele brother da galera, a fala chega num momento em que os irmãos Alvino perdem força no debate interno, quando disputam a predileção de Panta com o outro primo, Flávio, e a secretária de Ação Social, Conceição Amália, para a disputa da eleição em 2024 com o apoio do alcaide canavieiro e do seu grupo.

Acontece que Jackson não atravessa a rua se não for de mãos dadas com o irmão e  há quem diga, tanto na base como na gestão, que o recado tem remetente e destinatário certos e que não foram apenas palavras soltas ao vento.

Conhecido por sua parcimônia e por marcar sua passagem na presidência da Câmara como se o Legislativo fosse um puxadinho da prefeitura na Praça João Pessoa, Jackson dá sinais daquilo que se especula já faz algum tempo dentro do agrupamento de Panta: os irmãos que comandam o Principado Antônio Teixeira, como o próprio Emerson, não lidam bem com o fato de serem contrariados e devem lançar candidatura ã PMSR mesmo à revelia do primo prefeito, caso não forem um dos dois o escolhido como “herdeiro” da cadeira. A fala é o prenúncio do vendaval que vem chegando na terra das águas minerais. 

O tom do discurso de Jackson, a proximidade do fim de ciclo onde terá governado por oito anos uma cidade com mão de ferro, as incêndios que ainda vai ter que debelar até o ano que vem, são só alguns sinais bem claros e mostram a Panta a dura realidade de quem perde o poder da caneta e começa a entender que nada nesta vida é eterno.

Como bem se diz na França: “Rei morto, rei posto”.

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